26/Mar/2021

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou que as prioridades do setor são melhorias em programas de armazenagem, no Programa ABC (de agricultura de baixo carbono) e em programas de irrigação (Moderinfra). O Brasil tem deficiência de armazenagem, sobretudo nas regiões de fronteira agrícola. Por isso, o Programa de Construção de Armazéns (PCA) é fundamental para estimular a armazenagem no País e faz parte de um princípio de política plurianual para o agro. Porém, os produtores reclamam que o prazo concedido no programa, que é uma das políticas do Plano Safra, de 13 anos para pagamento, quase nunca é cumprido pelos bancos.

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) propõe reduzir o período de pagamento. A proposta, antes de reduzir o prazo de 13 para 8 ou 10 anos, é entender por que não é possível colocar o que exatamente acontece, pois se o prazo for encurtado e isso estiver em um sistema bem ajustado, os recursos que vão sobrar poderiam ser utilizados. Então, esses ajustes são necessários, tanto na burocracia quanto na regulamentação, para que seja possível sobrar mais dinheiro na ponta produtora. Além da armazenagem, que certamente será uma prioridade no próximo Plano Safra, há ainda o Plano ABC, de agricultura de baixo carbono e o Inovagro, principalmente nas linhas voltadas a tecnologias para a pecuária.

Essas linhas acabaram muito cedo os recursos (no atual Plano Safra 2020/2021), assim como as linhas do Moderinfra, voltadas para irrigação. Embora este último ano tenha sido totalmente atípico em relação a priorizações de linhas, a percepção é de que, neste ano, mesmo que haja prioridades, isso vai depender da quantidade de recursos disponíveis. Pode acontecer de o setor ter que optar mais por uma ou por outra linha. Entretanto, o Inovagro, o Programa ABC e o Moderinfra são unânimes entre os produtores na reivindicação por mais recursos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.