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22/Mar/2021

China defende cooperação pragmática com Brasil

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, destacou as oportunidades de aprofundamento das relações entre os países com a implementação, pelo governo chinês, do novo plano quinquenal de desenvolvimento econômico e social, que não apenas trata do futuro da segunda maior economia do mundo como traz a perspectiva de maior cooperação sino-brasileira no pós-pandemia. Segundo o embaixador, entre China e Brasil há uma sólida e ampla base para aprofundar a amizade e o relacionamento bilateral e cooperação em diversos setores. O embaixador chinês declarou que, em meio à pandemia sem precedentes no século, a China, com o plano de desenvolvimento que cobre o período de 2021 a 2025, busca a construção de um país socialista mais moderno, levando em consideração as mudanças de condições tanto internas quanto externas.

O plano parte de um conceito de crescimento pautado em inovação, tendo como base uma maior circulação da economia doméstica, complementada pelas transações com o exterior. O Brasil e a China estão entre as maiores forças do processo mundial de multipolarização. A ampliação desta parceira trará impulso aos dois países. Na esteira de episódios, no governo brasileiro, que geraram tensões diplomáticas, o embaixador da China no Brasil defendeu hoje que a maior divulgação à sociedade dos benefícios das relações bilaterais deve ser uma das prioridades na agenda dos dois países. O embaixador afirmou que os países precisam trabalhar para ampliar o comércio de produtos primários, principal categoria da pauta, mas também buscar maior diversificação, com aumento dos embarques de produtos industrializados e processados do Brasil à segunda maior economia do mundo. Ao citar as prioridades das relações bilaterais, ele também apontou o interesse da China em ampliar investimentos e o financiamento de projetos brasileiros, bem como perseguir maior cooperação na área de ciência e tecnologia.

A respeito desta frente de trabalho, pontuou que os chineses podem aprender com o conhecimento do Brasil na área agrícola. A China vem mantendo estreito contato com o governo federal, em particular com o Ministério da Agricultura, com o objetivo de desobstruir transações nas alfândegas. O diplomata considerou que é muito importante a cooperação aduaneira entre as duas partes. Segundo ele, o governo chinês enviará para a embaixada no Brasil um secretário para tornar ainda mais fluida a comunicação com o Ministério da Agricultura. Nos últimos dois anos foram definidos novos produtos brasileiros para entrada no mercado chinês. O embaixador destacou a importância de aprofundar o que chamou de “cooperação pragmática”. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.