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19/Mar/2021

La Niña: fenômeno climático está chegando ao fim

De acordo com a agência Bureau of Meteorology da Austrália, a La Niña está chegando ao fim. O fenômeno climático causado pela diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental, está relacionado a extremos climáticos nas principais áreas de cultivo agrícola do mundo. A maioria dos indicadores oceânicos usados para monitorar as escalas que determinam os fenômenos “La Niña ou El Niño” estão agora em níveis neutros. Existem evidências que alguns padrões atmosféricos devem persistir até o mês de abril.

Certamente, algumas áreas que foram afetadas pela estiagem relacionada com o fenômeno La Niña estão agora recebendo alívio. O cinturão de milho e soja da Argentina, por exemplo, está registrando precipitações, assim como as planícies ao sul dos Estados Unidos, onde as safras de trigo de inverno também lutam com a falta de umidade. Um ponto importante para ser acompanhado é se o fim da La Niña chegou a tempo de revigorar os rendimentos das lavouras. Isso é provável nas planícies do sul do que na Argentina, onde as safras estão mais adiantadas.

Enquanto isso, no sudeste da Ásia, uma redução das inundações, efeito ligado à La Niña contra a qual as plantações têm lutado, aumentaria a produtividade do óleo de palma no final de 2021. Também é interessante acompanhar que em cerca de 40% das vezes anteriores da La Niña, os efeitos se fortaleceram no segundo ano. Os meteorologistas acrescentam que, atualmente, não há modelos que sugiram que a La Niña retornará no Hemisfério Norte. Fonte: Agrolink. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.