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19/Mar/2021

Agronegócio movimenta Ferrovia Centro-Atlântica

O volume de cargas do agronegócio (grãos, açúcar e fertilizantes) transportado pelos trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) cresceu 27% em 2020 ante o ano anterior, para 25 milhões de toneladas. Os dados são da empresa de logística VLI, controladora da FCA. O aumento segue a tendência dos últimos cinco anos, período em que o crescimento do transporte desse tipo de carga pela ferrovia foi de 189%. De 2016 a 2020, a VLI movimentou mais de 119 milhões de toneladas de soja, milho, açúcar, farelo de soja e fertilizantes pela FCA.

Por produto, a movimentação de grãos (soja, milho e farelo) totalizou 11,6 milhões de toneladas em 2020; a de fertilizantes, 8,1 milhões de toneladas; e a de açúcar, 5,3 milhões de toneladas. Os produtos são escoados por meio da conexão entre a FCA e terminais multimodais em Araguari (MG), Uberaba (MG), Pirapora (MG) e Guará (SP). Os terminais recebem grãos e/ou açúcar vindos de caminhão do interior do País e transferem as cargas para os vagões, que levam esses produtos até os portos e terminais portuários para exportação. O fertilizante importado faz o caminho contrário.

O agronegócio foi um dos responsáveis pelo balanço positivo da FCA em 2020. O setor representou 63% dos 39,55 milhões de toneladas de cargas de todos os segmentos escoadas pela ferrovia no ano passado. O crescimento no volume foi de 9,7% ante os 36,04 milhões de toneladas de 2019. Entre 2016 e 2020, o fluxo de cargas pela FCA aumentou 28,8%. A receita líquida dessas operações saiu de R$ 2,42 bilhões em 2019 para R$ 2,69 bilhões em 2020, um incremento de 11,1%, fruto do aumento no volume transportado ao longo da malha no período. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.