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18/Mar/2021

Consumidor reduz gastos com avanço da pandemia

De acordo Índice Nacional de Confiança (INC) de fevereiro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o consumidor brasileiro está com receio de perder o emprego, pouco propenso a consumir e preocupado com o futuro da economia. Em fevereiro, o indicador registrou 81 pontos e ficou praticamente estável em relação a janeiro. Essa análise sinaliza uma queda de 1 ponto no nível de confiança gerada pelas incertezas decorrentes da pandemia de Covid-19. Nos meses de maio e junho de 2020, período de maior distanciamento social, o índice registrou 77 pontos. Nos meses seguintes houve crescimento, até que em outubro chegou a 87 pontos. A variação do indicador é de zero a 200 pontos, sendo que resultados acima de 100 pontos configuram otimismo, enquanto abaixo dessa linha mostram pessimismo do mercado consumidor.

As quedas voltaram desde o mês novembro/2020 (86, 84, 82 e 81 respectivamente), coincidindo com o crescimento do número de infectados pela Covid-19. Em março de 2021, a percepção do consumidor tende a piorar devido ao agravamento da pandemia no Brasil. À medida que a pandemia se agrava, os índices de confiança tendem a cair, justamente pela expectativa de queda na renda e no emprego. Atualmente, 48% dos entrevistados consideram suas condições financeiras atuais muito ruins e somente 28% pensam que estão numa situação boa. Além disso, 36% das pessoas não se sentem seguras em seus empregos e nos de seus familiares, se comparada com a situação de seis meses atrás. Preocupa o fato de 62% das pessoas que foram ouvidas conhecerem alguém que ficou desempregado devido à situação econômica nos últimos seis meses. Esse número é semelhante ao do ápice do distanciamento social que ocorreu em maio e junho.

Na ocasião, 65% tinham tomado conhecimento de pessoas que perderam o emprego, enquanto 61% acreditam no aumento do desemprego. Sobre o consumo, apenas 27% dos entrevistados se sentem agora mais seguros para comprar bens de grande valor (como um carro ou uma casa) ou médio valor, como geladeira ou fogão. Não há confiança para consumir porque a economia não vai bem sem o auxílio emergencial, que ajuda a impulsionar as compras, e por conta do aumento do desemprego causado pela pandemia. Em relação ao futuro do País, 23% disseram estar pessimistas e 19% revoltados, enquanto 26% afirmaram que se sentem otimistas. Fonte: Diário do Comércio. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.