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Nos últimos dias, os preços do milho continuaram a subir em algumas regiões, embora de maneira não tão expressiva quanto a escalada da semana antecedente. Mesmo com as altas, os produtores continuam recuados, no aguardo de mais valorizações. A alta da soja nas últimas semanas pode, porém, ser um fator de estímulo para vendedor liberar o cereal e reter a oleaginosa, que tem mais liquidez. Assim, o spot do milho tem a chance de ganhar alguma movimentação nesta semana.
No Paraná, na região norte, o mercado continua travado, por causa da discordância de preços entre vendedor e comprador. Os compradores indicam R$ 36,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento curto, de no máximo 15 dias. Entretanto, sem interesse de venda. Dependendo da localidade, a indicação é de R$ 37,00 por saca de 60 Kg, nas mesmas condições. No Porto de Paranaguá, a indicação de compra é de R$ 38,00 por saca de 60 Kg.
A restrição de oferta no norte do Paraná tem feito com que os compradores comecem a se voltar para o milho do Paraguai. Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, os preços estão mais estáveis, após as altas expressivas entre o fim de fevereiro e início de março. Os compradores indicam R$ 25,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada após pagamento, valor R$ 1,00 por saca de 60 Kg abaixo da indicação de produtor.
Mesmo com a diferença pequena entre as indicações de compra e venda, o mercado flui pouco na região. A comercialização pode destravar esta semana, em função das recentes altas da soja, que está em plena colheita. Quanto à 2ª safra de 2018, os preços se mantêm estáveis nos últimos sete dias, a R$ 21,00 por saca de 60 Kg FOB na região Primavera do Leste, para embarque em julho e pagamento em agosto.