Preços do feijão carioca devem perder sustentação

Em São Paulo, no atacado, o mercado do feijão carioca parece não ter absorvido a alta nas cotações e a comercialização está bastante lenta. Diversos fatores devem influenciar os negócios: a segunda quinzena do mês é, tradicionalmente, um período de fracas vendas junto ao consumidor final; a safra do estado de São Paulo vai entrar em pico de colheita a partir da próxima semana; a sequência de feriados prolongados impacta o comércio; grandes empresas que detêm estoques não estão repassando as correções positivas na venda em fardo. Além disso, é possível observar muitas promoções nos supermercados de todo País com feijões de excelente qualidade.

O produto de marcas tradicionais é comercializado entre R$ 1,99 e R$ 2,50 por Kg. Assim, a conclusão é de que os preços mais altos não devem ter sustentação no atacado. Em São Paulo, no atacado, as referências para o carioca de nota 9,0 a 9,5 estão entre R$ 125,00 e R$ 135,00 por saca de 60 Kg; e para notas 8,0 a 8,5 entre R$ 110,00 e R$ 120,00 por saca de 60 Kg. Para o feijão preto extra, no atacado de São Paulo, as cotações estão entre R$ 155,00 e R$ 165,00 por saca de 60 Kg e para o comercial, entre R$ 145,00 e R$ 155,00 por saca de 60 Kg.

Em São Paulo, nesta segunda quinzena de novembro, os preços do feijão carioca ao produtor estão entre R$ 95,00 a R$ 105,00 por saca de 60 Kg para o produto de melhor qualidade, contra R$ 90,00 a R$ 110,00 por saca de 60 Kg na primeira quinzena de novembro. Em Minas Gerais e em Goiás, os preços pagos aos produtores para o feijão de melhor qualidade estão entre R$ 90,00 a R$ 100,00 por saca de 60 Kg, contra R$ 90,00 a R$ 105,00 por saca de 60 Kg na primeira quinzena de novembro. No mercado de feijão preto, nesta segunda quinzena de novembro, os preços aos produtores estão entre R$ 115,00 a R$ 130,00 por saca de 60 Kg, contra R$ 120,00 a R$ 135,00 na primeira quinzena do mês de novembro.


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