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28/Feb/2025

Dólar em alta após as ameaças tarifárias dos EUA

O dólar emplacou nesta quinta-feira (27/02) a segunda sessão consecutiva de alta no Brasil, aproximando-se dos R$ 5,83, acompanhando o avanço generalizado da moeda norte-americana no resto do mundo, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manter a expectativa de imposição de tarifas sobre produtos de outros países. O dólar fechou em alta de 0,47%, a R$ 5,82. Na semana, a moeda norte-americana acumula alta de 1,73%, mas, em 2025, ainda registra queda de 5,66%. Comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas sobre produtos de alguns países voltou a pressionar os ativos globais, com reflexos no Brasil.

Donald Trump havia aumentado as esperanças de que haveria um adiamento de um mês nas novas tarifas sobre produtos do México e do Canadá, dizendo que elas podem entrar em vigor em 2 de abril. Ele também propôs uma tarifa “recíproca” de 25% sobre carros e outros produtos europeus. Nesta quinta-feira (27/02), no entanto, Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor em 4 de março e anunciou a cobrança de uma taxa adicional de 10% sobre os produtos da China a partir dessa data. Com isso, o dólar ganhou força em todo o mundo. No Brasil, após marcar a mínima de R$ 5,79 (-0,10%), o dólar escalou até a máxima de R$ 5,83 (+0,63%).

No exterior, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,75%, a 107,250. O Banco Central vendeu apenas 6.500 dos 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o número de pessoas sem emprego no País aumentou nos três meses até janeiro, com a taxa de desemprego subindo para 6,5%, ante 6,2% no trimestre até outubro. A leitura de janeiro ficou bem abaixo do número registrado no mesmo período do ano passado, de 7,6%. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.